Das galaxias às moléculas, a geometria sagrada tem o esteio de quase todas as coisas edificadas pela mão do homem. Em todas as ocasiões de criação de uma forma geométrica qualquer, a geometria manifestou-se como única expressão universal. E tal unidade, desde os primórdios dos tempos históricos, tem-se revelado na construção de civilizações.
O conhecimento a respeito do sol, seu nascimento e seu ocaso, o avanço das estações e a precessão do equinócio, eram características bem entendidas pelos nossos recentes ancestrais. Eles aprenderam a usar a sombra lançada pelo Sol para medir e a circunferência da Terra com alto grau de exatidão. Também está claro que tinham completo entendimento dos ciclos da Lua.
Tudo isso eles viam claramente como luzes guias em suas vidas, de tal maneira que elas se tornaram o coração de seus sistemas de crenças religiosas.
Todo conhecimento que nossos antepassados possuíam a respeito do mundo natural era o necessário para permitir que os maçons operativos realizassem suas tarefas de construção. Agora é possível entender a razão pela qual as cerimônias maçônicas incluem o legado dessas eras passadas.
Mas desenhar um prédio em harmonia com as forças da criação, com o macrocosmo, era algo diferente. Isso exigia claramente conhecimentos especializados. Qual seriam esses conhecimentos..?
A sombra e o Obelisco:
Exatamente como Eratóstenes usou a sombra de uma vara para calcular a circunferência do globo, também os Egípcios Antigos usarem outra forma de vara, o Obelisco.
A forma desta importante ferramenta era ideal para fins de monitoramento. Tendo em seu topo uma peça pontiaguda piramidal [piramídio], o obelisco levanta-se em direção a um ponto. Assim, a sombra lançada no chão fornecia um ponto claramente definido como marcador. Com ele foi possível determinar o movimento da abóboda celeste, marcar as horas em segmentos de 15° num quadrante radial, determinar o sentido leste-oeste verdadeiro para iniciar construções, estudar a Astrologia por meio dos Equinócios e Solstícios, entender as Precessões, e com tudo isto, e muito mais, conseguiram entender linearmente a conexão entre todo na Terra e Deus.
A partir da utilização das sombras combinadas com: o compasso, o prumo, o nível e o esquadro, nascem um universo de figuras geométricas que se convertem logo depois em arte, arquitetura, engenharia, música, e simbologia.
Os nossos ancestrais reconheceram mensurarem e tentarem entender o infinito do MACRO, ou seja, desde o seu ponto de vista individual para o exterior do planeta procurando os deuses no espaço. Mas é nos dias de hoje que o moderno ser humano com sua tecnologia reconhece o infinito do MICRO e é grande a surpresa quando comparada a geometria deste moderno universo com o dos nossos antepassados.
Tudo é igual?, mas qual é o ponto médio então?…
Você já reparou que na natureza, em todos os reinos, tudo parece ter sido desenhado de forma geométrica! Para quem gosta de matemática e geometria, os números e estes desenhos estão presentes em tudo. Perceba as estruturas dos cristais, as folhas das plantas, as flores, as frutas, as teias das aranhas, a colméia com seus favos, o desenho da pele das cobras, o formato dos planetas e o desenho que formam suas órbitas em torno do Sol, uma galáxia, enfim, observando a natureza, não tem como não notar a presença da geometria na criação divina.
O estudo aprofundado das relações geométricas nas formas fez com que o homem as usasse de uma maneira que extrapola o meramente humano e prático, se tornando uma ferramenta de contato com o que é sobre-humano, com o divino e até com o extraterrestre.
Estudiosos observaram que o mapa da planície de Gizé, no Egito, propõe o desenho duma espiral áurea, unindo-se a localização das pirâmides e algumas câmaras ou salas ainda não descobertas. A espiral áurea também está presente no formato do crescimento do caramujo conhecido por Nautilus Marinho, e na flor do girassol. Ela nos remete a um número áureo 1, 61764… da seqüência de Fibonacci, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55… em que cada número é obtido pela soma dos dois outros que o antecedem.
O número áureo 1, 6… aparece como resultado da divisão do maior pelo seu antecedente na maioria das vezes. A espiral áurea é uma forma geométrica obtida pela união de vários semi-círculos inscritos em quadrados de lados cujas medidas seguem a seqüência de Fibonacci. Supõe-se que os antigos egípcios, com suas pirâmides, e outros povos, como os Maias, queriam entrar em contato com civilizações estelares. Além da disposição referida, ocupando pontos específicos da malha magnética da Terra, a geometria das pirâmides, tetraédrica, seria outra chave fundamental para se estabelecer o contato.
Ref: https://radionovaerabrasilia.wordpress.com
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