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Pan Ku (Chinês Tradicional: 盤古; Chinês Simplificado: 盘古; pinyin: Pángǔ; Wade-Giles: P'an ku) foi o primeiro ser vivo e o criador de tudo que existe segundo a versão mais conhecida do mito da criação na mitologia chinesa.
Mito da criação
No início não havia nada além do Caos Primordial, o "Vazio". A partir desse Caos um ovo foi chocado por 18 mil anos. O Céu, a Terra e Pan Ku coexistiram em um estado de unidade dentro deste ovo negro. Ao romper o ovo, Pan Ku cria o universo, dando origem ao Céu e a Terra. Separando o Yin Yang com um golpe de machado. Yin , o mais pesado, afunda e torna-se a Terra, enquanto o Yang, mais leve, eleva-se para formar o céu. Pan Ku permaneceu entre eles sustentando o Céu. Após 18 mil anos, Pan Ku descansou:
- Sua respiração tornou-se o vento;
- sua voz, o trovão;
- seu olho esquerdo, o Sol;
- seu olho direito, a Lua;
- seu corpo transformou-se nas montanhas;
- seu sangue formou os rios;
- seus músculos, as terras;
- sua barba, as mudas e arbustos;
- seus pelos, as florestas;
- sua pele, o chão;
- seus ossos, os minerais;
- sua medula, as pedras sagradas;
- seu suor caiu como chuva;
- e as pequenas criaturas em seu corpo (como as pulgas), carregadas pelo vento, tornaram-se os seres humanos e animais espalhados pelo mundo.
Hoen-Tsin
Panku também é conhecido como Hoen-Tsin, personagem da mitologia chinesa que representa o caos primordial donde surgiu o céu e a terra. De acordo com a mitologia chinesa, Hoen-Tsin cresceu 30 quilômetros por dia durante 11.500 anos. Depois, quando se tornou grande demais para o universo, morreu.
Georges Lemaître
Em 1927, independentemente dos trabalhos de Alexander Friedmann, Georges Lemaître afirma que o universo está em expansão, baseando-se nos trabalhos de Vesto Slipher, o que foi mais tarde confirmado por Edwin Hubble. Foi o primeiro a formular a lei de proporcionalidade entre distância e velocidade de afastamento das galáxias. Esta lei, figurando em seu artigo de 1927, redigido em francês, será traduzida na sua versão inglesa realizada por Arthur Eddington, e será descoberta empiricamente por Hubble alguns anos mais tarde. Nela, Lemaître propõe uma evolução a partir de um «átomo primitivo».
A hipótese de Lemaître estipula que todo o universo (não somente a matéria, mas também o próprio espaço) estava comprimido num único átomo chamado de "átomo primordial" ou "ovo cósmico". O estudioso afirmava que a matéria comprimida naquele átomo se fragmentou numa quantidade descomunal de pedaços e cada um acabou se fragmentando em outros menores sucessivamente até chegar aos átomos atuais numa gigantesca fissão nuclear.
Lemaître propôs uma teoria precursora da hoje chamada Teoria do Big Bang, mais tarde desenvolvida por George Gamow. Recebeu em 1953 a primeira Medalha Eddington.
Essa teoria foi chamada sarcasticamente de « Big Bang » durante uma transmissão de rádio na década de 1940 por Fred Hoyle, defensor da teoria do universo estacionário.
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