Chuva mansa que cai em minha pele, traz alento aos meus poros secos de sertão.
Chama a relva pra acariciar meu peito, inundando minha paz de imensidão.
O som da sua voz ecoa nos ouvidos da alma.
Como harpa nos oásis do coração.
Traz consigo a vontade de lavar, toda dor e escuridão do mundo, mesmo que por um segundo e em um pequeno lugar.
Ou no sopro forte do vento do norte trazendo a destruição.
Traz o renovo.
Traga-o envolto.
No silencio as brisas da primavera, no inverno ou no furor do furacão.
Faz nascer a semente como uma inseminação divina.
Um liquido amniótico celeste, que cai das névoas de algodão.
O calor que a antecede, só prepara sua demonstração de poder e renovação.
Grato sou, pela chuva que cai, pelo vento que sopra, pelo cheiro da terra molhada, pelo travesseiro que durmo, pelo lençol quente que me acalenta.
Na falta de palavras pra definir esse sentimento, deixo o fim mesmo, é sem explicação.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
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1 comentários:
Gostei muito !
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